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Larissa Manoela merece a liberdade de prosseguir na carreira fonográfica, sem contrato que a prende por toda a vida

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Larissa Manoela merece a liberdade de prosseguir na carreira fonográfica, sem  contrato que a prende por toda a vida
Larissa Manoela merece a liberdade de prosseguir na carreira fonográfica, sem contrato que a prende por toda a vida (Foto: Reprodução)

Larissa Manoela tenta se livrar na Justiça de contrato que os pais e ex-gestores assinaram com a gravadora Deck quando artista tinha 11 anos Reprodução / X Larissa Manoela ♫ OPINIÃO ♩ Brigas judiciais entre artistas e gravadoras são recorrentes na indústria fonográfica desde que o samba é samba. Ainda assim, o caso de Larissa Manoela se diferencia pela singularidade da querela. A atriz e cantora paranaense – de 24 anos completados em 28 de dezembro – luta na Justiça para se livrar de um contrato vitalício assinado pelos pais e então gestores da artista com a gravadora carioca Deck quando Larissa tinha 11 anos. Quando esse contrato recebeu a última adição, a cantora tinha 17 anos, ou seja, ainda era menor de idade e não tinha o controle da própria vida e carreira. Através de processo em trâmite no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Larissa Manoela tenta se livrar desse contrato para poder seguir adiante com a carreira fonográfica, gravando singles e álbuns. E, sim, a artista em razão. Diz a lei que vale o preto no branco, mas, como Larissa está rompida com os pais e ex-gestores (rompimento conquistado pela artista com decisão tomada pela Justiça em novembro de 2023), é justo que ela recupere o poder de decisão sobre a carreira de cantora e a liberdade de gravar músicas sem vínculo com a gravadora Deck. Até porque o contrato em questão é vitalício, ou seja, se não for rompido de forma amigável ou nos tribunais, esse contrato amarra a artista por toda a vida. É uma questão de bom senso. O último álbum de Larissa Manoela, A milhão, foi lançado em 20 de maio de 2022. Lá se vão quase três anos. Larissa já é maior de idade e não pode ficar presa a um contrato que a impede de desenvolver a carreira fonográfica fora da gravadora Deck, a menos que pague uma multa de valor não revelado, mas presumivelmente alto. Não se trata de demonizar a gravadora, mas a justiça precisa ser feita porque o caso é sui generis por conta do imbróglio familiar que opõe Larissa Manoela aos pais da artista.